Dieta paleolítica

Tão constante como a busca pela saúde e boa forma, é a aparição de novas dietas e métodos de emagrecimento. Nesse agitado universo, a "bola da vez" é a dieta paleolítica (também chamada dieta do paleolítico ou paleodieta), que, pelo o que estudei, é uma das dietas mais bem embasadas que surgiram ultimamente.

Quer saber mais sobre a dieta do paleolítico? Confira o artigo a seguir!

Dieta do Paleolítico - origem do nome

Antes de falarmos especificamente sobre a dieta, vale uma pequena aula de história, de modo a facilitar o entendimento sobre o funcionamento da mesma.

Paleolítico, para quem não lembra das aulas de ciência, refere-se ao período da humanidade anterior à invenção da agricultura. Antes da agricultura, o ser humano era nômade (isto é, não tinha residência fixa) e vagava por aí em busca de alimento. Dependendo da região, o homem se alimentava de frutas, vegetais, carne e peixe proveniente da caça, e até mesmo insetos e larvas.

Ou seja, a dieta paleolítica é, basicamente, uma dieta que segue os mesmos padrões alimentícios do período paleolítico.

Como funciona a dieta do paleolítico

Com o surgimento da agricultura, o homem passou a cultivar novos alimentos e, posteriormente, a processá-los, até que chegou o momento da industrialização e surgiram os alimentos industrializados, com aditivos químicos e tudo mais. A dieta paleolítica, portanto, refere-se a uma dieta onde todos os alimentos provenientes dessas transformações não fazem parte do plano alimentar. Em resumo, é possível, dizer que os seguintes alimentos estão ausentes da dieta paleolítica:

• Grãos, como milho, trigo, arroz e feijão;
• Açúcar industrializado (proveniente do cultivo da cana-de-açúcar, por exemplo);
• Laticínios, ou seja, leite e derivados (no paleolítico, não haveria pecuária ou trato de animais);
• Alimentos processados.

A eliminação desses alimentos faz com que consumo de carboidratos (provenientes principalmente de grãos e do açúcar) seja drasticamente reduzido na dieta do homem. Por esse motivo, a dieta paleolítica também é conhecida como dieta low carb (baixo índice de carboidratos).

No entanto, obviamente, é difícil seguir à risca a dieta paleolítica nos dias atuais. Não se pode, por exemplo, recomendar que as pessoas passem a consumir insetos e larvas (embora isso seja comum no oriente — e lá a expectativa de vida seja grande). Especialistas afirmam que a eliminação total dos alimentos que contenham glúten — ou seja, qualquer derivado de trigo, cevada, aveia e centeio — já seria suficiente para fornecer boa parte dos benefícios da dieta paleolítica.

Benefícios da Dieta Paleolítica

A dieta paleolítica vem ganhando força por ser, claramente, a dieta mais adequada à estrutura genética do homem contemporâneo. Especialistas afirmam que, do paleolítico até os dias atuais, a genética do homem não sofreu alterações tão significativas a ponto de o homem estar adaptado às práticas alimentares atuais. Existem alguns indícios claros disso, como o fato de 70% das pessoas apresentarem alguma intolerância à lactose (passada a fase de amamentação).

Em consequência disso, a dieta paleolítica vem se mostrando como uma alternativa na busca pelo emagrecimento, além de prover mais controle de síndromes metabólicas e de doenças auto-imunes.



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Com informações do ótimo blog do dr. Jose Carlos Souto.