Bastante diferente dos furinhos que aparecem no corpo feminino — que, apesar de não causarem danos à saúde, aterrorizam as mulheres —, a celulite infecciosa (também chamada celulite bacteriana) é uma doença grave, que pode ser letal. O distúrbio ocorre quando o tecido subcutâneo (abaixo da pele) inflama.
Quer saber mais sobre a celulite bacteriana, como se prevenir e como se tratar? Então confira o artigo a seguir.
A celulite infecciosa é provocada por vários tipos de bactérias. Enquanto que os recém-nascidos estão mais sujeitos à ação de estreptococos, estafilococos e hemófilos, os idosos podem ser afetados por micro-organismos do tipo pseudomonas. A infecção ocorre quando existe uma porta de entrada, como uma ferida ou uma picada de inseto. O problema pode, inclusive, ocorrer no rosto, em função de uma acne ou de um problema odontológico, caso em que é necessário cuidado redobrado. Isso porque, na face, a celulite infecciosa pode levar a uma meningite bacteriana ou a lesões nos olhos.
A infecção pode, ainda, se manifestar como dolorosas bolhas, capazes de provocar necrose do tecido ao se romperem. Por fim, embora seja mais raro, o quadro pode evoluir para infecção generalizada, significando risco de morte para o paciente.
A celulite infecciosa afeta também os homens?
Sim. Ela não tem nada a ver com a celulite que acomete as mulheres, cujo nome científico é lipodistrofia ginoide (mais comum em mulheres por questões hormonais). A celulite infecciosa pode afetar homens e mulheres em qualquer idade, principalmente pessoas com baixa imunidade, como pacientes em tratamento de quimioterapia, por exemplo.
Erisipela e celulite infecciosa são a mesma doença?
Não. A erisipela é outra infecção bacteriana comum, porém, afeta uma região mais superficial da pele.
A celulite bacteriana pode deixar sequelas?
Com um tratamento precoce, o distúrbio não deixa sequelas, mas, se evoluir sem tratamento, pode deixar cicatrizez.
O diagnóstico da celulite infecciosa é difícil?
Não. Por se tratar de um quadro clínico muito clássico, a maioria dos médicos está preparada para reconhecer. O fundamental é o tratamento precoce com antibióticos e exames de acompanhamento para a detecção da bactéria.
• dores no corpo
• mancha ardente no local afetado
• inchaço local,
• inflamação dos gânglios linfáticos (as chamadas ínguas)
• áreas avermelhadas pelo corpo
• quando são estafilococos, geralmente utiliza-se dicloxacilina. Em casos mais graves, também de estafilococos, prescreve-se oxacilina ou nafcilina;
• para estreptococos, utiliza-se penicilina por via oral, podendo ainda, em casos graves, ser administrada a penicilina por via endovenosa e acrescentada a clindamicina. Se o paciente é alérgico à penicilina, orienta-se o uso de clindamicina em casos graves e eritromicina em casos mais leves;
De modo a diminuir o desconforto causado pelos sintomas da infecção, também se pode elevar a região afetada e torná-la imóvel para reduzir o inchaço. Aplicam-se ainda curativos frios e úmidos.
•••
Com informações do Diário Catarinense e do InfoEscola.
Quer saber mais sobre a celulite bacteriana, como se prevenir e como se tratar? Então confira o artigo a seguir.
A celulite infecciosa é provocada por vários tipos de bactérias. Enquanto que os recém-nascidos estão mais sujeitos à ação de estreptococos, estafilococos e hemófilos, os idosos podem ser afetados por micro-organismos do tipo pseudomonas. A infecção ocorre quando existe uma porta de entrada, como uma ferida ou uma picada de inseto. O problema pode, inclusive, ocorrer no rosto, em função de uma acne ou de um problema odontológico, caso em que é necessário cuidado redobrado. Isso porque, na face, a celulite infecciosa pode levar a uma meningite bacteriana ou a lesões nos olhos.
A infecção pode, ainda, se manifestar como dolorosas bolhas, capazes de provocar necrose do tecido ao se romperem. Por fim, embora seja mais raro, o quadro pode evoluir para infecção generalizada, significando risco de morte para o paciente.
A celulite infecciosa afeta também os homens?
Sim. Ela não tem nada a ver com a celulite que acomete as mulheres, cujo nome científico é lipodistrofia ginoide (mais comum em mulheres por questões hormonais). A celulite infecciosa pode afetar homens e mulheres em qualquer idade, principalmente pessoas com baixa imunidade, como pacientes em tratamento de quimioterapia, por exemplo.
Erisipela e celulite infecciosa são a mesma doença?
Não. A erisipela é outra infecção bacteriana comum, porém, afeta uma região mais superficial da pele.
A celulite bacteriana pode deixar sequelas?
Com um tratamento precoce, o distúrbio não deixa sequelas, mas, se evoluir sem tratamento, pode deixar cicatrizez.
O diagnóstico da celulite infecciosa é difícil?
Não. Por se tratar de um quadro clínico muito clássico, a maioria dos médicos está preparada para reconhecer. O fundamental é o tratamento precoce com antibióticos e exames de acompanhamento para a detecção da bactéria.
Sintomas da celulite infecciosa
• febre• dores no corpo
• mancha ardente no local afetado
• inchaço local,
• inflamação dos gânglios linfáticos (as chamadas ínguas)
• áreas avermelhadas pelo corpo
Regiões afetadas pela celulite infecciosa
Pernas, pés e rosto são, geralmente, as regiões do corpo mais atingidas pela celulite infecciosa. Em todos os casos, é considerada um doença grave, mas, como já dito anteriormente, é ainda mais gravae quando a infecção instala-se no rosto, por conta do risco de meningite bacteriana.Tratamento da celulite infecciosa
O combate à infecção de dá pela administração de diferentes antibióticos, dependendo dos agentes causadores:• quando são estafilococos, geralmente utiliza-se dicloxacilina. Em casos mais graves, também de estafilococos, prescreve-se oxacilina ou nafcilina;
• para estreptococos, utiliza-se penicilina por via oral, podendo ainda, em casos graves, ser administrada a penicilina por via endovenosa e acrescentada a clindamicina. Se o paciente é alérgico à penicilina, orienta-se o uso de clindamicina em casos graves e eritromicina em casos mais leves;
De modo a diminuir o desconforto causado pelos sintomas da infecção, também se pode elevar a região afetada e torná-la imóvel para reduzir o inchaço. Aplicam-se ainda curativos frios e úmidos.
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Com informações do Diário Catarinense e do InfoEscola.
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